Treinamento Funcional gera Hipertrofia?
Carlos Tomé
Para iniciarmos o assunto é interessante sabermos o que é treinamento funcional. Segundo TEIXEIRA (2013) define que o treinamento funcional é flexÃvel, ilimitado, integrado e multiplanar. Nesta modalidade o corpo é tratado por inteiro, trabalhando movimentos amplos e mais complexos, que envolve equilÃbrio, agilidade, coordenação motora, resistência, força e potência. O fortalecimento do CORE (região lombo-pélvica-quadril) é o carro chefe, pois é a partir dessa região que o corpo gera estabilidade e produz força.
O processo de hipertrofia segundo BOMPA (2000) está associado à sÃntese de diversos mecanismos contráteis, relacionado diretamente a componentes celulares. Ainda nesse quesito, BOSCO (2000) afirma que o dano muscular é um fator muito importante para o processo de hipertrofia. O músculo tem que receber um estÃmulo ao qual não está adaptado, o que acaba por gerar micro lesões nas células musculares e após esse processo ocorre a cicatrização que aumenta a sÃntese de proteÃna contráteis a nÃveis maiores que anteriormente, dando a ele (músculo) um volume maior.
A hipertrofia no treinamento funcional ocorrerá com eficácia se o treino for direcionado com maior ênfase nos exercÃcios de força e potência, usando métodos como a calistenia, levantamento olÃmpico, direcionado com sobrecarga elevada e baixo números de repetições.
Não podemos nos esquecer do treinamento de estabilidade do core e a flexibilidade, pois é a partir deles que conseguiremos executar os movimentos corretos promovendo uma boa saúde e longevidade nos esportes.
Referências:
www.treinomestre.com.br
BOMPA, T. CORNACCHIA, L.S. Treinamento de força levado a sério. Segunda edição. Editora MANOLE, 2004
BOSCO, C.; COLLI, R.; BONOMI, R.; VON DUVILLARD, S.P.; VIRU, A. Monitoring strength training: neuromuscular and hormonal profile. Medicine and Science in Sport and Exercise. Vol.32, n1,pp: 13-28, 2000.
Sobre o autor:
​
Carlos Tomé
Professor de Educação FÃsica
CREF: 064825-G/SP